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Mudança de ponto de vista, ou de meio de deslocação. Chegamos finalmente à Bolívia, depois de 4 dias de boleia de camião no norte chileno. Essa pequena epopeia diurna e nocturna deixou-nos nas melhores condições para nos adaptarmos à altitude: uma falta de sono danada, desidratação, cansaço… e a cereja no topo do bolo: a pequena pausa (não anunciada) do autocarro Iquique-La Paz de 5 ou 6 horas no posto fronteiriço de Chungará-Tambo Quemado, a 4700 m de altitude, à espera da abertura da fronteira às 8 da manhã. Consta que 5 ou 6 horas correspondem exactamente ao lapso de tempo necessário para o corpo começar a revelar os primeiros sintomas de mal de altitude. Em conjunto com a nossa forma já de si fantástica nesse momento, a espera na fronteira torna-se então no golpe de misericórdia que faltava.
Eventualmente, chegamos a La Paz, onde nos aclimatamos mais tranquilamente em casa da nossa amiga Isa, enquanto esperamos os pais Blein.
La Paz.Valle de las Animas.As mil variedades de batata da Bolívia.Dia de feira na cidade del Alto……visto de uma das várias linhas de teleférico de La Paz.O estilo «Cholet», em voga entre os novos-ricos bolivianos.
Começa depois o segundo capítulo (ou capítulo francês) do «tempo de família» com uma aclimatação tranquila na beira do lago Titicaca, entre Copacabana, Yampupata e a famosa Isla del Sol. Os passeios servem de aclimatação e as subidas aos calvários tomam todo o seu sentido literal, principalmente para os nossos dois hóspedes acabados de chegar ao Altiplano, a uma altitude média de 4000 m. Com os vestígios Inca e mitologias associadas, a herança colonial e a influência das tradições locais na Igreja, assim como o célebre «lago navegável mais alto do mundo», com a Cordillera Real coberta de sumptuosos glaciares como pano de fundo, uma boa introdução à visita da Bolívia está assegurada.
Atravessando o lago Titicaca, a caminho de Copacabana.O baptismo dos carros pelo padre de Copacabana.A igreja de Copacabana.Os meninos e as cruzes.
Isla del Sol e o Lago Titicaca
Escalera del Inca – Isla del Sol, lago Titicaca.O potencial das saias das cholitas.
Os tremoços da Isla del Sol.
Conhecendo o Seb já uma parte do Sud Lipez e tendo os Blein uma experiência significativa em travessias de deserto, partimos em direcção ao sudoeste com um todo-o-terreno alugado (sem operador turístico, para maior liberdade) para um belo circuito desde La Paz, passando por Sajama, Coipasa e San Juan, até ao vulcão Licancabour, bem ao sul do Sud Lipez, voltando depois por Uyuni e Oruro. O veículo de aluguer «especialmente preparado para o nosso programa» reservou-nos apesar de tudo algumas surpresas, mas parece que essas coisas fazem parte da viagem… A primeira parte do nosso percurso à volta do vulcão Sajama (a cabeça do Murupata que o Ilimani cortou num dia especialmente violento…) e da aldeia com o mesmo nome, envolve-nos rapidamente na atmosfera única do Altiplano, com as suas estepes áridas, vulcões cobertos de neve ou glaciares, nuances de cores do amarelo ao ocre, passando por contrastes variados de verde no leito do mais insignificante dos rios, formações geológicas surpreendentes, águas termais e naturalmente toda uma gama de camélidos simpáticos (lamas, alpacas e vicunhas). O troço seguinte, entre o Sajama e o Salar do Uyuni é claramente o mais selvagem. As raras povoações atravessadas não têm mais que um ou dois habitantes e as principais pessoas que cruzamos no caminho são unicamente os contrabandistas omnipresentes nesta rede de pistas arenosas que bordeja a fronteira com o Chile.
O primeiro encontro com esta estirpe é bem surprendente. Vamos para cruzar um grupo de veículos brancos banais e o mais próximo de nós dá meia volta precipitadamente deixando uma nuvem de poeira no horizonte. Pouco tempo depois, um dos veículos ousa aproximar-se de nós, retomando a sua direcção inicial. Ao cruzar-nos, pede-nos veementemente que paremos, deita-nos um olhar esgazeado e relaxa finalmente ao perceber que somos apenas inofensivos turistas em viagem na zona e que não, não cruzámos antes nenhum controlo policial. O condutor do veículo sem matrícula continua então o seu caminho, seguido por todos os outros que finalmente se aproximam. Na verdade, não sei quem estaria mais inquieto, se eles se nós, que aparentemente temos um veículos demasiado semelhante ao do controlo alfandegário, com o seu grande motor, cor preta e vidros fumados. Vemos as nossas dúvidas esclarecidas mais tarde pela única habitante da povoação seguinte, que nos explicou que os tais «chuteros» são parte natural da paisagem por estes lados e lhe oferecem às vezes pequenas prendas ao passarem. Simples caridade ou compra de silêncio, nunca saberemos.
Continuamos depois pelas pistas, alternando areia e estepes salgadas, rodeados de rebanhos de lamas e alpacas e sempre com vulcões nevados como pano de fundo. Algumas travessias de rios quase nos obrigam a voltar para trás, mas conseguimos escolher bem as linhas com melhor aspecto, após analisar a pé a profundidade e natureza do fundo. A cada obstáculo que nos parece sério, pensamos nos chuteros que seguem os mesmos caminhos com os seus carros normais de cidade… há de valer bem a pena a carga!
Avançando aos poucos no nosso percurso, desenvolvemos progressivamente uma relação com os chuteros. É em Coipasa, quando damos por nós face a face com um salar em água, implicando uma travessia de uns 40 km sobre uma crosta de sal mais ou menos firme coberta de 40 cm de água (que impossibilita a análise visual do solo), que decidimos mesmo aproveitar o seu perfeito conhecimento da zona para atravessarmos o espelho de água gigante e evitarmos assim um desvio de pelo menos um dia. A sua proposta de os seguirmos para não sairmos do bom caminho (invisível) foi inicialmente puramente altruísta, mas acabou por lembrar-se de enviar no nosso carro o seu irmão mais novo, que nos mostraria o caminho e poderíamos assim seguir nós na dianteira. Obviamente que a perspectiva de seguirmos nós em primeiro no caminho invisivel indicado pelo jovem irmão de um chutero nos deixou, no mínimo, um pouco inquietos. Lá o convecemos a seguirmos atrás, pelo menos até à primeira zona seca no meio do salar. Avançamos lentamente, desejando mentalmente ter um veículo anfíbio. Se houvesse moscas no Altiplano, ouvir-se-iam certamente os seus zumbidos, tal a concentração para perceber a dureza aleatória do fundo do salar. Além do mais, os nossos acompanhantes mostram algum espanto relativamente à quantidade de água do salar, praticamente seco na véspera. Supõe-se que o vento terá empurrado sobre o solo quase perfeitamente plano uma camada de água significativa para a nossa zona.
Atacamos a segunda zona inundada seguindo na dianteira, desta vez já mais confiantes. A linha do horizonte perde-se no espelho perfeito da água sem vento e o céu e o solo fundem-se num só plano. A orientação duvidosa, mas milimetricamente perfeita do nosso jovem guia, que seguia as montanhas na distância, leva-nos ao ponto exacto de saída do salar, por onde, após uns últimos 100 m bem tensos que nos queríam guardar para si, saímos e sentimos finalmente terra firme. No final de contas, servimos de escoteiros para a prevenção de eventuais viaturas no caminho e eles tornaram possível a nossa travessia. Uma troca de serviços sem dúvida equilibrada!
A caminho do Sajama…
Vizcachas trepadoras (animal algures entre uma lebre e um canguru)!
Parque Nacional Sajama
Igreja de Tomarapi.
As termas de Sajama.Paisagens geotérmicas.
A caminho de Coipasa
Vedações coloridas.Igreja de Iruni.
O almoço após uma bela travessia de rio.
Primeira parte da travessia do salar de Coipasa.O Sajama que se torna numa miragem ao longe, e o salar a perder de vista.O super piloto do nosso 4×4.Os nossos guias-chuteros.Água salgada transparente.Água e céu.Uf! Terra firme.
E depois do salar de Coipasa, depois das múmias Aymara abrigadas em corais fossilizados, dos campos de quinoa vermelhos a perder de vista, alcançamos finalmente o famoso salar do Uyuni, muito mais seco que o seu irmão mais pequeno do norte e semeado de pequenas ilhas infestadas de cactos gigantes, daqueles que se vêem nos desenhos animados. A mudança de ambiente é radical. Os chuteros são substituídos por hordas de turistas enlatados na centena de Toyotas estacionados à volta da Isla de Incahuasi. Mesmo assim, a paisagem é feérica e aproveitamos a partida dos operadores turísticos para admirar um esplêndido pôr-de-sol quase sozinhos, antes de seguirmos viagem em direcção ao sul.
O Salar do Uyuni
Sal a perder de vista.Zé, o azeiteiro – ou – o ciclista vendido.Isla Incahuasi, no salar do Uyuni.
Orgulho boliviano.O cowboy solitário, bem acompanhado, ao pôr-do-sol no salar.
E finalmente entramos no Sud Lipez, onde a erosão aquática e eólica, movimentos tectónicos milenares e a secura, esculpiram uma paisagem marcial digna de Dali. O Sol queima, o vento corta, a altitude tira o fôlego, os vulcões são cumes nevados na distância, os desertos foram pintados com uma paleta infinita de ocres e as lagoas desafiam a realidade esperada do azul, brilhando em tons de verde, vermelho, rosa, pastel. Graças a Deus que não temos à mão a nossa máquina fotográfica em reparação em La Paz, claramente não teríamos conseguido andar mais de uns escassos metros por dia, caso contrário. Dou por mim a pensar que tendo já visto tantas paisagens maravilhosas nesta vida, claramente tinha ainda uma grande lacuna neste planeta, este Altiplano boliviano.
O Sud Lipez, bem-vindos a Marte.
Campos de quinoa.Planta de quinoa.Necrópole Aymara em San Juan del Rosário.Hello there.Zorro colorado.
Geisers.
Uma das rochas mais fotografadas do mundo : a Árbole de Piedra.
Cemitério de comboios do Uyuni.«Nothing is impossible.»Hostel de sal.
É enfim tempo de voltar a La Paz, de onde partimos rapidamente em direcção ao calor dos Yungas, a pré-selva das vertentes que descem do Altiplano em direcção à selva tropical. O contraste absoluto é alucinante: o calor substitui o frio, a humidade e vegetação luxuriante, típicas dos climas tropicais, aliviam a secura extrema do Altiplano, uma incrível diversidade de coisas que picam e deixam uma comichão horrorosa toma o lugar da quase ausência de seres vivos; o carácter naturalmente asséptico dos 4000 m altiplanescos é substituído por uma combinação explosiva de pouca higiéne e profusão de bactérias e parasitas que me atiram uns dias para a cama com febre e sobretudo cólicas desumanas, pela primeira vez na nossa viagem.
Los Yungas
Selva.
Folhas de coca a secar.Grãos de café.
Enquanto a Mariana se bate em cólicas intestinais sobrehumanas contra hipotéticos parasitas microscópicos colhidos nos Yungas, nós aproveitamos a janela meteorológica tão esperada para fazer uma apresentação da Cordillera Real aos pais Blein. Prevemos, in extremis, um trek de três dias (o voo de volta dos pais Blein no quarto dia) inspirado em algumas ideias do amigo Radek. Dois dias de aproximação desde o sopé do Huayna Potosi até à laguna Chiar Kota (campo base do Condoriri e do Pequeño Alpamayo), passando magníficos passos em altitude e terminando com a ascenção do modesto, mas esplêndido Pico Austria, permitem uma impregnação completa da atmosfera única dum cume da Cordillera Real. Entre os lamas e alpacas, a progressão é tranquila, sempre com vista ao Altiplano e lago Titicaca, e vigiados constantement pela impressionante face oeste do Huayna Potosi, a singular Aguja Negra e outros picos sem nome talvez jamais escalados pelo Homem. O nosso último dia foi um desse tipo de dias absolutamente perfeitos, com uma meteorologia finalmente digna do Inverno boliviano (frio e seco, com uma visibilidade extraordinária), ninguém no nosso caminho, os pais Blein bem aclimatados e em super forma e um pequeno banquete no cume! Estes três dias fecham assim com emoção este «tempo de familia» versão francesa, à imagem da versão portuguesa de alguns meses antes.
Cordillera Real
Huayna Postosi.
No sopé da face oeste do Huayna Potosi.
Workshop de purificação de água.Acima da Laguna Tuni.Laguna Chiar Kota, Pico Austria, Condoriri e Pequeño Alpamayo.Shiuuu.. «Sobretudo, não te vires»…Subindo ao Pico Austria com o Condoriri como pano de fundo.Crista do cume do Pico Austria e o lago Titicaca longe no horizonte.
A cabeça do Condoriri.No Pico Austria, o jesus (grande saucisson) faz a sua aparição.
Série: Retratos de Lamas e Alpacas
Os guardiões do Condoriri.
«Talvez se eu saltar muito, consigo não molhar as patas…»O estóico.O guardião do Sajama.O da outra margem.O Rasta… ou Chubaca.O coquete.O divino.O fofinho.A estrela.
Una respuesta
Nadia BLEIN
Super ! Quels beaux moments nous venons de revivre en découvrant ces photos !